Embora o país esteja prestes a receber dois dos maiores eventos mundiais do esporte --as Olimpíadas e a Copa do Mundo--, 62,6% dos brasileiros não praticam nenhuma de suas modalidades.
A conclusão é de um estudo feito pela consultoria de marketing esportivo Sport+Markt, que entrevistou mais de 46 mil pessoas em todos os Estados do país. E, se o brasileiro anda sedentário, a situação da brasileira é ainda mais preocupante. Apenas 27,6% das mulheres fazem regularmente algum tipo de esporte.
"Muitas mulheres ainda dedicam parte do seu dia a outros afazeres, como cuidar da casa e da família, o que acaba se refletindo no resultado final", disse Cesar Gualdani, sócio-diretor da empresa, com base no que a equipe da pesquisa ouviu de justificativa das participantes.
Além do gênero, o nível econômico e a faixa etária também influenciam na prática esportiva. O estudo mostrou que as pessoas mais ativas são as que têm condição financeira mais elevada.
O Sul é a região proporcionalmente com a maior quantidade de pessoas praticando esportes, quase 54% dos homens e 32% das mulheres. Entre os homens, a cidade de São Paulo ocupa a terceira posição na lista das capitais mais esportivas. Com 54,5% deles praticando alguma modalidade, fica atrás apenas de Porto Alegre (61%) e de Florianópolis (54,9%).
As mulheres paulistanas não são tão ativas --com 25,6%, a cidade ocupa a nona posição na lista encabeçada por Florianópolis, que tem Santos na sétima posição.
Apesar das praias, as cariocas ocupam apenas a 15ª colocação no ranking. "Esse resultado é preocupante. A obesidade hoje é uma epidemia no Brasil. Precisamos aproveitar a visibilidade dos grandes eventos esportivos para divulgar a importância de se exercitar", disse Jorge Steinhilber, presidente do Conselho Federal de Educação Física.
Fontes: Folha Online
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Uma equipe de pesquisadores da Universidade Cheng Kung, em Taiwan, descobriu que a proteína IL-20 é a chave para o tratamento da osteoporose.
A descoberta, que abre novos tratamentos para a cura da doença, foi publicada no "Journal of Experimental Medicine", anunciou no sábado (8) o diretor da equipe, Ming-Shi Chang, professor do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da universidade.
Os pesquisadores descobriram que o sangue dos doentes de osteoporose tem concentração de IL-20 maior que o normal, o que parece assinalar que esta proteína está ligada ao progresso da doença.
Com o uso de um anticorpo para a IL-20, a equipe conseguiu inibir a formação de elementos diretamente ligados à osteoporose, mas até o momento só em cobaias.
Os pesquisadores produziram cobaias com genes que bloqueiam a proteína IL-20 e as protege da osteoporose.
"O desenvolvimento de uma medicina baseada em anticorpos da IL-20 será mais efetiva que todos os tratamentos existentes contra a osteoporose", disse Chang.
A equipe taiuanesa disse que seguirá pesquisando e está disposta a colaborar com empresas farmacêuticas para o desenvolvimento de novos remédios contra a osteoporose.
Fonte: Folha Online
Site: http://goo.gl/gtJtv
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Cerca de 30% dos casos de câncer de boca registrados estão ligados ao papiloma vírus humano (HPV), segundo levantamento do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).
O levantamento mostra que 30% dos pacientes operados em decorrência de tumores que afetavam a região da cabeça e pescoço, desenvolveram o câncer em decorrência de infecção pelo HPV. O estudo aponta, também, que a grande maioria dos pacientes afetados (70%) é do sexo feminino, com idade entre 40 e 50 anos.
Alguns dos sintomas manifestados por esses tipos de câncer podem ser manchas brancas na boca, dor, lesão com sangramento e cicatrização demorada, nódulo no pescoço presente por mais de duas semanas, mudanças na voz ou rouquidão persistente e dificuldade para engolir.
Embora os tumores relacionados ao HPV sejam menos agressivos, respondendo bem ao tratamento, eles podem ser evitados com o uso de preservativos nas relações sexuais.
Anualmente, o Icesp recebe cerca de 1.200 novos casos cirúrgicos na especialidade de cabeça e pescoço.
Fonte: Estadão
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O governo anunciou na quinta-feira a elevação do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) para veículos importados ou que não atendam a novos requisitos de conteúdo nacional. A medida vale a partir de 16 de setembro.
As empresas, no entanto, terão dois meses para provar que atendem às novas regras. Nesse prazo, o imposto continua nos níveis atuais, mesmo para as importadoras.
A mudança pode representar reajuste de 25% a 28% nos preços para o consumidor que comprar um carro que tenha menos de 65% de componentes fabricadas no país.
Serão afetados automóveis, caminhões, caminhonetes e veículos comerciais leves. Deve encarecer, principalmente, carros chineses, coreanos e de luxo.
O IPI sobe 30 pontos percentuais. Atualmente, o tributo varia de 7% a 25%, dependendo da potência e do tipo de combustível. Agora, ficará entre 37% e 55%.
Para as montadoras que cumprirem a nacionalização exigida, não haverá mudança do imposto.
Além do percentual de componentes nacionais, as montadoras precisam fazer investimentos e deverão realizar no Brasil pelo menos 6 de 11 etapas de produção definidas pelo governo. Entre elas, fabricação de motores e montagem de chassis.
A estimativa do Ministério da Fazenda é que entre 12 e 15 montadoras não devem ter alta de imposto, principalmente as que estão há muito tempo no país.
Como o Brasil tem acordo automotivo com a Argentina e o México, componentes desses países não serão considerados como importados. Por isso, o governo estima que cerca de metade dos veículos importados terá aumento de imposto e preço.
A medida vigora até dezembro de 2012 e faz parte do plano Brasil Maior, anunciado no mês passado pela presidente Dilma Rousseff.
Fonte: Folha Online
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A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, 15, que, ao contrário do passado, quando o País sofria baques à medida em que as crises internacionais avançavam, "o Brasil não quebra mais." O comentário foi feito em discurso de meia hora no evento "Fórum Nacional - O PMDB e os Municípios - Cidadão, Cidade e Cidadania - Uma Vivência Democrática", em Brasília.
Dilma voltou a dedicar boa parte de seu discurso à crise econômica internacional. Demonstrando otimismo e confiança nas políticas fiscal e monetária adotadas pelo governo para enfrentar a turbulência, a presidente repetiu a retórica usada pelo seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que convocou os brasileiros a manter os padrões de consumo, para deixar a economia aquecida durante a crise de 2008 e 2009.
"No passado, quando havia qualquer tremor internacional, como as crises da Ásia, da Rússia e da Argentina, o Brasil quebrava. Nós provamos que o Brasil não quebra mais", destacou, voltando a citar o que Lula dizia diuturnamente, que o País foi o último a entrar na crise de 2008 e o primeiro a sair, sendo interrompida por aplausos. "A melhor resposta para a crise é continuar crescendo, distribuindo renda, continuar consumindo, abrindo e ampliando empresas, é continuar plantando e colhendo frutos da nossa agricultura. Temos certeza de que é hora de fazer cada vez mais", afirmou Dilma.
A presidente fez questão de ressaltar, para uma plateia de peemedebistas, que o Brasil "nosso País passa por um momento extraordinário" e avisou que "hoje nós estamos mais fortes, temos mais dólares, mais dinheiro depositado no Banco Central, que é o depósito compulsório".
Após destacar também a geração de mais de 1,8 milhão de empregos até agosto deste ano, mesmo em uma época de turbulências internacionais, a presidente salientou que hoje o País deu "passos além, passos mais fortes" e que temos bancos públicos "mais fortes". A presidente assegurou ainda que "nós vamos continuar crescendo e gerando emprego. Nós vamos continuar com a nossa estabilidade fiscal e monetária", prometendo, também, aperfeiçoar a gestão dos recursos públicos.
Em seu discurso, a presidente aproveitou ainda para fazer um balanço de várias ações de seu governo nas áreas de saúde, educação e segurança, salientando que "um dos maiores desafios de seu governo" era alcançar a qualidade dos serviços público. Nestes oito meses, assegurou, seu governo deu passos decisivos no sentido de encaminhar medidas que melhorassem estes setores.
Fonte: Estadão Online
Site: http://goo.gl/cvxGZ
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